Sem título [porque algumas coisas não precisam ser nomeadas]
![]() |
daqui. |
Vou contar uma história para você -- uma que inventei, mas que também tem aquele fundo de verdade (porque depois de tantos anos...).
Era uma vez uma mulher bem jovem, que adorava ir em festas, dançar e se divertir com as amigas. Com o passar dos anos na universidade, suas amigas começaram a namorar e a parar de ir em festas, mas ela não -- até chegar ao último ano do curso. No último ano, nossa personagem não tinha mais companhia para ir em festas -- nem um namorado (para o desespero de sua mãe). E isso a estava matando por dentro. Então, para resolver o problema, ela acabou fazendo amizade com pessoas diferentes e encontrou novas companhias para dançar -- ela não gostou muito desse "arranjo novo", para falar a verdade, mas ir em uma festa não mataria ninguém... Nessa "uma festa", nossa jovem conheceu um rapaz muito divertido. Eles conversaram por algum tempo, dançaram, riram e trocaram números. Ela se apaixonou no momento em que ele pegou em sua mão pela primeira vez, para tirá-la do caminho de um garoto bêbado caindo. Ele não. Das várias mensagens que ela enviou depois, ele respondeu duas -- o que a fez perceber que não havia mais interesse da outra parte. E o que fez com que seu coração quebrasse pela primeira vez em um longo tempo.
Veja, o amor pode acontecer em um minuto. Mas nem sempre é correspondido.
No caso da personagem da minha história, a única coisa que não é simples é esquecer. Não esquecemos fácil. Principalmente quando temos WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat sempre abertos e atentos.
Não é fácil curar um coração partido.
Nós ficamos olhando a conversa no WhatsApp, recordando de momentos com as fotos do Instagram... ou repassando na memória os poucos momentos de convivência. Cada caso é um caso, mas o coração pesado e a vontade de chorar sempre aparece.
Eu, pessoalmente, quebrei meu coração algumas vezes, mas a última vez que aconteceu... Foi devastadora. Não sei se me recuperei disso -- até porque não tive muitas chances de parar e rever meus sentimentos --, mas o que me manteve firme foi o amor próprio, arranhado, mas presente. Disem que a parte mais triste é que não pude contar com o apoio de ninguém. No caso da minha personagem, para eu poder entender essa situação: As pessoas mais próximas não entendiam como ela poderia ter me apaixonado tão rápido e de forma tão forte, seu melhor amigo estava muito longe e nosso contato era escasso, as supostas amigas que tinha por perto queriam lhe ver pelas costas... e no final do dia, ela não conseguia mais chorar.
Então, pensando em todas as vezes que me apaixonei, acho que é por isso que estou escrevendo isso hoje. Para dizer: Chega um momento em que é hora de virar uma página. Deixar o tempo terminar de fechar as feridas.
Então, pensando em todas as vezes que me apaixonei, acho que é por isso que estou escrevendo isso hoje. Para dizer: Chega um momento em que é hora de virar uma página. Deixar o tempo terminar de fechar as feridas.
Quando não somos correspondidos tentamos entender porque a outra pessoa também não gosta da gente. Encontramos milhões de defeitos e desculpas -- em nós e nos outros. Refazemos conversas milhares de vezes na nossa mente procurando erros e sinais. Escrevemos e apagamos centenas de mensagens que nunca serão enviadas.
É um sentimento que sufoca.
Não sabemos como agir ao redor dos amigos -- que estão felizes e querem te fazer/deixar feliz também, mas não sabem como e acabam nos deixando desconfortáveis. Não sabemos como controlar as emoções que, do nada, começam a entrar em ebulição. Não sabemos como passar por mais um dia.
É muito como um daqueles dramas adolescentes que tanto reclamamos.
A única diferença é que é em primeira mão.
Algumas vezes não conseguimos respirar. Algumas vezes não conseguimos prestar atenção em nada.
Mas depois de chorar, fazer perguntas que podem ou não ser respondidas e passar por um momento introspectivo... O sol volta a brilhar e seguimos em frente.
Mas depois de chorar, fazer perguntas que podem ou não ser respondidas e passar por um momento introspectivo... O sol volta a brilhar e seguimos em frente.
E... eu fiz um textão. Não consigo realmente pedir desculpas por isso, mas se você chegou até aqui: Obrigada! :)
Até breve! ❤
0 comentários
Muito obrigada por passar no Doki Doki! A sua visita é super importante para mim. Me conte, gostou de alguma coisa no post? Não gostou? Me ajude a produzir conteúdos cada vez melhores, a sua opinião é muito importante.